Professor do CCHN com dedicação e trabalho lidera iniciativa pioneira no uso de navio-escola para ensino
Alunos formandos do curso de Oceanografia do CCHN embarcaram ontem, dia 9 de março, no navio-escola Ciências do Mar III, e permanecerão em alto-mar até o dia 16 de março, juntamente do professor Agnaldo Martins, do Departamento de Oceanografia. Agnaldo é responsável por liderar a iniciativa pioneira no uso de um navio-escola, identificado como um Laboratório de Ensino Flutuante (LEF), para atividades didáticas e de pesquisa. O professor leciona a disciplina de Embarque Supervisionado e estará coordenando essa experiência embarcada com duração de 5 a 7 dias.
Conforme matéria publicada no site da UFES, "a experiência dos estudantes será possível devido a um convênio firmado em novembro de 2022 entre a Ufes e a Universidade Federal Fluminense (UFF), que administra o Ciências do Mar III. O navio é compartilhado entre instituições de ensino da região Sudeste que oferecem cursos na área de Ciências do Mar e integra o projeto LEF, tendo outros três navios “irmãos” espalhados pelo litoral brasileiro. Eles foram desenvolvidos pelo Ministério da Educação (MEC) por meio do Programa de Formação de Recursos Humanos em Ciências do Mar (PPGMAR)".
O grupo do CCHN, composto pela diretora, Edinete Maria Rosa, pelo professor Francisco Barreto, chefe do Departamento de Ciências Biológicas, professora Viviana Borges, subchefe do Departamento de Ciências Biológicas e Sarah Fardin, chefe da Divisão de Gestão Administrativa, realizou uma visita à embarcação no dia 9 de março, para conhecer o navio-escola e parabenizar os alunos e o professor Agnaldo Martins pela grande conquista.
Esta é a primeira viagem da embarcação ao Espírito Santo e conforme o professor, a embarcação foi construída desde o início com o propósito de ser um Laboratório de Ensino Flutuante (LEF). O navio com modernos equipamentos na área dispõe de sala de sensores, passadiço onde é feita a navegação e planejamento de rota, convés principal com cozinha, laboratório seco para reuniões e aulas com os alunos, laboratório úmido, convés de operações, dormitórios entre outros espaços. De acordo com Agnaldo, os próprios alunos realizarão as atividades de pesquisa, contribuindo de forma não só terórica, mas prática, para a experiência e aprendizado.